A morte e a vida

20/12/2017 20:36

 

A MORTE E A VIDA

 

         Outro dia, encontrei, na porta da padaria um amigo musico que se embebedava enquanto chorava.

         Ele tinha tido seu contato com a morte, ela havia chegado a um mestre dele, que o havia ensinado a tocar seu instrumento.

         O falecido morrera jovem, era mais moço do que ele tinha uma vida regrada, mas como procurava a todo custo o sucesso, o coração o levou.

         Ele, indignado olhava para si, alcóolatra, e não entendia como um artista tão criativo havia morrido sem toxico, apenas por que pretendia a perfeição.

         Eu, no meu canto, bebia um café, louco para pegar um sorvete, mas não podia. Havia me submetido a um regime para sair do risco do infarto, e a dieta alimentar, além dos remédios imprimia-me restrições.

         Conversei com ele, e o disse para não represar os sentimentos, e transformá-los em algo criativo.

         Fui para casa sorrindo, sentia em mim que havia feito opção pela vida, e ainda viveria o tempo que restasse para desfrutá-la mais.

         Já, ele, a opção era a morte, e não aceitava seu caminho, eu havia trocado o prazer pelo bem viver a muito, e ele perdido nas entranhas do prazer se prostrava triste! 

 

 

 

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Escritor Tito Laraya

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